Saber se um jovem pode receber implantes, direcionar o tratamento com aparelho ortodôntico, planejar cirurgias ortognatias, avaliar o desenvolvimento da arcada de crianças e atender a demandas forenses ou de identificação de indivíduos. Esses são alguns dos usos da idade óssea na prática clínica do cirurgião-dentista.
Essa informação tão importante, obtida por meio da análise de exames radiográficos e objeto de inúmeros estudos na Ortodontia, varia para cada paciente devido a fatores como metabolismo, questões emocionais, hereditariedade e nutrição e é extraída por meio de diferentes métodos.
Método de Bjork, Grave e Brow
Baseia-se nas imagens radiográficas da mão e do pulso, por ser uma região com muitos centros de ossificação e, tão logo, fornecer um bom material para análise. Há uma divisão em estágios de desenvolvimento que serve de parâmetro para identificar atrasos no crescimento de crianças, por exemplo.
Método de Demirjian
Utiliza radiografias panorâmicas da arcada dentária do indivíduo. Assim como na metodologia com radiografia carpal, calcula a maturação dos ossos com base em estágios pré-definidos. Uma quantidade de dentes é analisada e a soma da pontuação de todos eles resulta na idade óssea.
Método de Lamparski
Há ainda a medição por meio de imagens das vértebras cervicais em telerradiografias laterais cefalométricas. É um método que diminui a exposição do paciente a radiação por ser feita em uma única tomada radiográfica. Foi posteriormente modificado por Hassel e Farman.
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